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Festival em Livramento: a carta da APET ao empresário Antonio Vasco

Depois de algumas trocas de mimos (a que aqui fizemos referência esta semana) no grupo de WhatsApp dos empresários tauromáquicos entre Ricardo Levesinho (presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos) e António Pedro Vasco, promotor de um festival taurino no próximo dia 1 de Maio em Livramento (Malveira) a favor de Daniela Silvestre (foto de cima), uma jovem que sofreu um acidente e ficou tetraplégica, seguiu-se uma troca de missivas entre a APET e o empresário. Publicamos na íntegra a carta que a APET enviou a António Vasco.

Caro Associado António Vasco, 

A Direcção da APET, em resposta à sua carta recebida durante o dia de ontem, vem por este meio responder a Vossa Excelência. 

Cabe aos associados, quando se integram nas associações, conhecer e fazer acontecer as regras, as práticas e o respeito por decisões tomadas em Assembleia-Geral de forma unânime ou em maioria. 

Em relação ao tema Festivais, sabe o associado desde o passado ano que existe um intervalo de tempo compreendido entre o dia 26 de abril e 1 de Novembro, em que os Festivais por decisão da AG não se devem realizar. 

Esta decisão foi tomada em seu momento, por 2 motivos que na altura impulsionaram a decisão: 

A) aproveitamento por parte de alguns associados em efectuar espectáculos sem a qualidade necessária e com únicas motivações financeiras particulares, quando os Festivais procuram sempre o altruísmo e o apoio a causas sociais com a máxima transparência. Expectativas que se criavam a terceiros que não eram respeitadas e que em nada contribuíam para a grandeza que desejamos para a nossa atividade; 

B) concorrência com outros espectáculos tauromáquicos, neste caso corridas de toiros. Temos que conseguir defender uma economia tauromáquica e evitar que se atropele um conjunto de espectáculos que a única coisa que provoca é a redução de valor, não só para empresas, mas também para toureiros e ganadeiros. 

Quem é profissional e preocupado com o sector e com a sua sobrevivência facilmente interpreta de forma positiva esta decisão. 

O António Vasco, quando refere variadas vezes que não é profissional e que a sua vida são outras atividades, talvez isso implique a sua não compreensão da nossa decisão.

E também entenda que dizer que “o Festival vai em frente doa a quem doer” também não é a boa forma de conseguir num ecossistema que pretende ser cada vez mais organizado, profissional e uma escola de valores para uma sociedade que muito nos ataca ao abrigo da defesa dos animais, por não nos conhecer bem! E nós queremos que nos conheçam por bons e múltiplos motivos. 

Em relação ao tema Festivais e como iniciamos, devem ser evitados porque não podemos proibir. Podemos, sim, tentar evitar, que é o que lhe pedimos e por isso lhe fazemos mais uma vez o apelo se possível para que a classificação do espectáculo se transforme em corrida de toiros. Se conseguir sem colocar em causa a motivação de ajudar o próximo e quem precisa. 

E sim, existiram excepções devidamente solicitadas a APET com as razões devidas e que foram autorizados. Razões como fomento da participação de jovens, existência em locais onde não existia num intervalo de tempo espectáculos tauromáquicos e assim a actividade acontece e um Festival de angariação de fundos para a construção do Museu Casa do Forcado por respeito e entendimento no apoio a uma causa tão nossa. 

E acredite, António Vasco, que existiram outras situações “não autorizadas” e devidamente compreendidas pelos promotores solicitantes que respeitaram as regras e as normas e não colocaram em público de forma tentada de criar confusão e entropias que devem ser sempre evitadas na defesa da festa que adoramos. Muito menos desrespeito por utilização de conversações privadas tornadas públicas sem a devida autorização. 

Em relação à razão dada para a existência do Festival, com o foco na obtenção de fundos para apoiar uma pessoa que infelizmente necessita de apoio, cabe à APET distinguir esta vontade de forma entusiasta e gratificante, pois a tauromaquia é isto! Altruísmo, ajuda e integração a uma sociedade que necessita de estar unida e de braço dado para contornar dificuldades e desafios. 

Ficamos muito satisfeitos quando o António Vasco, na sua carta à APET enviada, refere que tem garantida uma receita líquida a favor da jovem superior a 10.000€/15.000€. É exactamente isto que revela o bom trabalho de empresas a favor de causas nobres!


Para juntar a esse valor conte com, por parte das 3 empresas que compõem 
esta Direcção, e de forma particular, a oferta de um novilho para ajudar mais o resultado líquido que será alcançado e que assim será superior ao valor mínimo por si referido já como garantido. 

Terminamos dizendo que, ao não termos possibilidade de proibir, mas aconselhar e ao entender a nobreza da causa mais ainda garantido valores significativos de apoio a quem precisa, mais não nos resta do que desejar a esta organização o maior sucesso possível que muito engrandecerá a sua empresa e a tauromaquia. 

A Direção
RACG Lda (empresa de Ricardo Levesinho)
Rafael Vilhais Lda
Toiros e Tauromaquia Lda

Foto D.R. 


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