Moura Caetano e Marcos Bastinhas foram os cavaleiros que mais
tourearam esta temporada em arenas portuguesas
O bandarilheiro Duarte Alegrete participou em 55 festejos e foi
assim o toureiro português que mais toureou em 2023
Realizaram-se este ano no nosso país 166 espectáculos tauromáquicos, segundo as estatísticas esta semana divulgadas pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC). Poder-se-iam ter efectuado 182, mas 16 foram cancelados por mau tempo.
Dos 166 festejos celebrados entre nós (133 em praças fixas e 33 em portáteis), 124 foram corridas à portuguesa, 13 foram corridas mistas e houve 17 festivais, 8 novilhadas e 4 espectáculos de variedades taurinas.
Os empresários Ricardo Levesinho/RACG/Tauroleve (24 organizações), Luis Miguel Pombeiro/Ovação e Palmas (16) e Margarida e António José Cardoso/Toiros & Tauromaquia (14) foram os empresários que levaram a cabo mais espectáculos nesta temporada de 2023.
João Moura Caetano foi o cavaleiro que mais vezes actuou, com 38 festejos em Portugal, mais 9 em Espanha, o que totalizou 47 e lhe concedeu este ano o estatuto de líder do escalafón mundial. Marcos Bastinhas (35 actuações) e Miguel Moura (28) classificaram-se a seguir.
O bandarilheiro Duarte Alegrete foi, contudo, o toureiro português que mais vezes actuou em 2023, totalizando 55 actuações, seguido por João Bretes com 54 e Miguel Batista com 48. Francisco Honrado, com 30 festejos, foi o bandarilheiro praticante que mais toureou.
No que respeita aos cavaleiros praticantes, ficou na frente Tristão Telles de Queiroz com 19 actuações, seguido por Diogo Oliveira com 11 e Manuel de Oliveira com 9. Marco Santos e Mariana Avó, ambos com 3 festejos, foram os cavaleiros amadores da frente.
Quanto aos nossos matadores de toiros, Manuel Dias Gomes e António João Ferreira destacaram-se em 6 actuações cada e Joaquim Ribeiro «Cuqui» ocupa a posição seguinte com 2.
Diogo Peseiro actuou uma única vez em Portugal e foi o único novilheiro luso que por cá toureou em 2023. Gonçalo Alves (4), Tomás Bastos (3) e Luis Silva (1), foram os novilheiros praticantes que mais actuaram, e enquanto que João Mexia e Vicente Sánchez (3 cada) foram os novilheiros amadores em actividade.
No que respeita aos grupos de forcados, a IGAC contabiliza 21 actuações dos Amadores de Évora, que se classificam na primeira posição, seguidos pelos Amadores de Montemor (19) e Amadores de Lisboa (17).
Fotos M. Alvarenga
Levesinho e Pombeiro: empresários top’s de 2023
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