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Festa de luto: morreu Horácio Lopes, glória dos Forcados Amadores de Lisboa

Horácio Lopes no Museu do Campo Pequeno em 2019, quando
ofereceu as fotos da última pega de caras

Com 76 anos, cumpridos no passado dia 6, morreu ontem no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, o recordado forcado Horácio Ribeiro Lopes, que durante 16 anos vestiu a prestigiada jaqueta dos Forcados Amadores de Lisboa – sob as ordens do cabo Nuno Salvação Barreto – destacando-se como excelente primeiro ajuda, eficiente cernelheiro e sobretudo como um dos últimos executantes da pega de costas, a última das quais efectuada na temporada de 1977 na praça de toiros do Campo Pequeno.

Em Dezembro de 2019, ele próprio ofereceu ao Museu Taurino do Campo Pequeno um quadro (foto de baixo) com as fotos de Duarte Chaparreiro dessa última pega de costas, referindo na altura ao «Farpas»: «Fiz oito pegas de costas, uma em França e sete em Portugal e esta foi precisamente a última, no ano de 1977».

O Grupo de Forcados Amadores de Lisboa recorda-o na sua página do Facebook como «um excelente primeiro ajuda e exímio na sorte da pega de caras. Continuava a ser presença assídua nas corridas e organizações do Grupo, tendo-se sido brindada a última  pega em Setembro do ano passado em Almeirim».

Horácio Lopes era natural de Benavente e vivia há muitos anos em São Martinho do Porto. Em 2019, numa entrevista ao saudoso João Cortesão no seu blog «Sorte de Gaiola», contava:

«Reformei-me, vivo em S. Martinho do Porto, onde vou curtindo como posso os meu problemas de coluna. Almoço com amigos, vou habitualmente à minha terra (Benavente), gosto de cozinhar para os amigos e vou aos toiros, sempre que posso, ver o Grupo de Lisboa».

Questionado por Cortesão sobre o que pensava da Festa actual, tão diferente da dos seus tempos áureos, respondeu:

«Penso que em muitos aspectos tem vindo a piorar. Fazem falta empresários como o Senhor Nuno Salvação Barreto. Penso que actualmente não se dá o devido valor aos antigos, que deviam ser referências para os mais novos».

Palavras sábias de quem viveu a Festa nos seus tempos de ouro, que nada têm a ver com estes de hoje. E quando João Cortesão lhe perguntou o que gostava de ter feito que não tivesse feito, foi claro e espontâneo:

«Nada! Como forcado, sinto-me perfeitamente realizado».

Horácio Lopes era divorciado e pai de duas filhas – a quem endereçamos as mais sentidas condolências. 

Era um amante e um defensor da Cultura e das tradições portuguesas. Chegou a ser proprietário de um restaurante-bar em Vila Franca de Xira, «O Alcatraz», onde eram frequentes as noites de fadistagem à beira rio.

Horácio Lopes lutou durante alguns anos contra uma leucemia, que ontem o acabou por vencer. Estava há três meses internado no Hospital de Santa Maria e há uma semana, depois de se ter agravado o seu estado, passara para os Cuidados Intensivos, onde ontem morreu.

Embora ainda sem conhecimento das horas, actualizaremos a informação assim que a tenhamos, podemos informar que o corpo vai amanhã, segunda-feira, para a Igreja de Benavente, onde será o velório. Na terça-feira será celebrada uma Santa Missa e depois será cremado.

A toda a Família enlutada, em especial a suas filhas, bem como a todos os amigos e ao GFA de Lisboa, endereçamos as mais sentidas condolências. Também nós perdemos um bom Amigo.

Que em paz descanse.

Fotos M. Alvarenga e Duarte Chaparreiro/Arquivo

Em Dezembro de 2019, com José Augusto
Baptista e seu filho Nuno, quando ofereceu
ao Museu do C. Pequeno as fotos da sequência
da última pega de caras (em baixo) que em 1977
executou nesta praça


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