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Tristão, o 7º Ribeiro Telles a chegar à alternativa: «Espero ter casa cheia em Santarém, que estejamos todos bem, mas que seja eu o triunfador!»

No próximo sábado a Monumental de Santarém vai ser palco da alternativa do sétimo cavaleiro da ilustre dinastia Ribeiro Telles, o jovem Tristão. Tem 22 anos e é, dos sete, o segundo a tomar a alternativa na capital ribatejana, depois do tio João em 5 de Junho de 1980. Neto de Mestre David Ribeiro Telles pelo lado materno e neto do saudoso ganadeiro Eduardo Guedes de Queiroz pelo lado paterno, o Tristão estava destinado a ser toureiro ou qualquer coisa que tivesse que ver com a profissão. Viveu desde pequeno, quando se virava para o lado da mãe ou para o lado do pai, entre toiros e cavalos e entre familiares que falavam e contavam histórias de toiros e de cavalos. O primo João tem sido o seu mestre e embora não seja o cabeça de cartaz, vai ser o seu padrinho de alternativa. Um desejo para sábado? “Que seja uma grande tarde de toiros e de triunfo para todos, mas ficava muito feliz se fosse eu o triunfador!”. Vamos ouvi-lo.

Entrevista de Miguel Alvarenga

– Tristão só mesmo de nome, não é? De resto, alegre e feliz pelo dia que se aproxima, o da alternativa, verdade?

– Sim. Estou feliz e, ao mesmo tempo, meio nervoso, com uma carga enorme de responsabilidade em cima, vou finalmente realizar um sonho que tenho há tantos anos…


– Um sonho que começou quando?

– Acho que desde miúdo. Eu sempre quis ser cavaleiro, não me lembro de querer ser outra coisa, as minhas brincadeiras eram sempre as mesmas, tinham sempre que ver com toiros e com cavalos…


– Não admira, quer do lado do pai (Guedes de Queiroz), quer do lado da mãe (Ribeiro Telles), havia sempre tauromaquia por todo o lado… Tens memórias de teu avô materno, Mestre David Ribeiro Telles?

– Sim, imensas. Eu ia sempre passar o Verão à Torrinha e convivi ainda muito com o meu avô, lembro-me muito bem dele e de estar com ele. E de o ouvir  sobretudo. Com o meu avô paterno Eduardo Guedes de Queiroz, também me lembro muito de ir com ele ao campo ver os toiros. Andei sempre neste ambiente.


– Serás no próximo sábado o 7º Ribeiro Telles a tornar-se cavaleiro de alternativa. Há lá mais para virem também a sê-lo?

– Neste momento, acho que não. Os filhos dos meus primos Manuel Bastos e João ainda são pequenos. Dos primos direitos, neste momento não há mais nenhum na calha por agora, pode ser que volte a haver algum daqui por uns anos…


– Com teu primo António, tendo ambos estilos diferentes, pode haver uma rivalidade?

– Pode. Com o meu primo António e com outros, casos do António Prates, do Brito Paes, do Duarte Fernandes e de outros mais. Há actualmente uma fornada de jovens no toureio a cavalo que podem vir a protagonizar interessantes competições.


– Na dinastia Ribeiro Telles há dois estilos, um mais clássico e outro mais revolucionário, digamos assim. Optaste pelo segundo por que razão?

– Por nenhuma razão em especial. Toureio da forma que sinto e da forma que gosto de pôr em prática a minha interpretação do toureio a cavalo, com tudo o que aprendi com os toureiros da minha família e com todos os outros que vejo tourear. Sou, talvez, mais “revolucionário”, entre aspas, do que propriamente um clássico. Mas o toureio tem bases que todos temos que cumprir e que respeitar e que seguir. Ao fim e ao cabo, um e outro estilo agradam aos aficionados. E as bases que se têm que respeitar são as mesmas, em que estilo for.


– Vais estrear uma casaca no sábado, na alternativa?

– Não, temos uma casaca que foi aquela com que meu avô tomou a alternativa e que todos temos usado nas nossas alternativas…



– É verdade, não me lembrava desse pormenor. Teus tios João e António e os primos Manuel, João e António tomaram todos a alternativa com essa histórica casaca de veludo…

– Exactamente! Já a experimentei e está-me bem. Por isso, cumpre-se a tradição.


– Ser um Ribeiro Telles, o sétimo neste caso, facilita ou complica, Tristão?

– À partida pode dizer-se que ajuda a abrir portas, mas em contrapartida traz uma responsabilidade acrescida, há que honrar o nome, há que defender o prestígio e a história da família. É fácil e é também difícil. E depois, há sempre quem faça comparações.


– Que metas, que objectivos te propões alcançar?

– Gostava de ser figura do toureio, vou lutar por isso e por dignificar a carreira, o toureio a cavalo e o nome de família.


– Quem te vai conceder a alternativa no sábado em Santarém, o tio António ou o primo João?

– Vai ser o meu primo João, apesar de o tio António ser o cabeça de cartaz. Mas sempre quis que fosse o meu primo João a dar-me a alternativa, porque foi com ele que comecei, tem sido o meu mestre. E o tio António concordou, por isso assim será.



– E quais são as expectativas para sábado?

– Gostava de ter casa cheia e que todos triunfássemos. Mas mentia se não dissesse que gostava de ser eu o grande triunfador!


– E o último toiro, vão toureá-lo os cinco, como aconteceu em anteriores ocasiões?

– Somos capazes de fazer uma coisa diferente. Posso ser eu a abrir a lide, por ser a tarde da minha alternativa, mas depois podemos fazer uma coisa diferente. Acho que fica como surpresa, não vou contar…


– Só o teu ti João tomou também a alternativa em Santarém, de resto tomaram-na todos no Campo Pequeno. Alguma razão especial para ser em Santarém também?

– Nenhuma razão especial. O meu primo António já tomou a alternativa no ano passado no Campo Pequeno, penso que seria uma repetição voltar um ano depois a fazer outra corrida dos Ribeiro Telles em Lisboa, foi uma opção dos apoderados, da empresa de Santarém e por fim fiquei contente. É uma praça com um carisma especial.


– E depois da alternativa?

– Penso que vou fazer uma temporada boa, já há alguns projectos e cartéis bons.


Fotos M. Alvarenga e D.R./@Tristão R. Telles



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