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José Luis Cochicho homenageado em Lisboa pela Tertúlia «Valores e Tradições»

O cavaleiro e ganadeiro José Luis Cochicho foi no passado dia 20 o convidado do habitual jantar da selecta Tertúlia «Valores e Tradições» – que, como é usual, se realizou em Lisboa no Jockey Club.

Luis Filipe Cochicho, seu filho, foi o orador da noite, traçando o historial e o perfil do Pai enquanto cavaleiro tauromáquico – um bonito e eloquente texto que aqui reproduzimos, com a devida vénia:

«José Luís Anjinho Cochicho – nascido a 25 de Janeiro de 1963, na princesa do Alentejo, Vila Viçosa, tendo como referência no mundo taurino seu pai, meu avô, Francisco José Cochicho, simples aficionado, que mais tarde viria a tornar-se empresário taurino e ganadeiro. Foi pela sua mão, que deu asas ao seu talento e desmedida afición, ao touro e ao cavalo, com o objetivo de cumprir o sonho de se tornar cavaleiro tauromáquico. 


«Sonho que teria início em 1979 na praça de Alter do Chão, quando se apresentou pela primeira vez em público, e posteriormente em Santa Eulália, prestando provas para cavaleiro praticante no ano de 1984. 


«José Maldonado Cortes, seu mestre na arte de equitação e de quem recebeu os primeiros conhecimentos técnicos no que ao toureio a cavalo diz respeito, foi certamente um dos pilares fundamentais para José Luís Cochicho alcançar o sonho de tomar a alternativa. E foi no seu Alentejo, em Portalegre, no dia 6 de Junho de 1987 (comemorando este ano 37 anos), que viria a receber a alternativa de cavaleiro tauromáquico de mãos da principal figura do toureio a cavalo da época, João Moura, tendo como testemunha Joaquim Bastinhas, com quem tinha uma enorme relação de amizade e profunda admiração, frente a touros da ganadaria de Manuel Assunção Coimbra. 


«A partir dessa data, foi cimentando as bases de um trajecto não demasiado extenso quer em número de corridas ou temporadas, mas com a intensidade e a categoria necessárias para se afirmar entre uma magnífica geração de cavaleiros desse tempo, dos quais se destacam João Moura, Paulo Caetano, Joaquim Bastinhas, João e António Ribeiro Telles, Rui Salvador, Luís Rouxinol ou João Salgueiro, com quem ombreou inúmeras tardes e triunfando com regularidade. Triunfo que é impossível falar sem nomear o seu mais fiel e importante pilar da sua quadra de cavalos. De seu nome ‘Zeus’, com o ferro Olga e Graziela, da Casa Cadaval, reconhecido em todo o universo taurino como um dos mais importantes cavalos de toureio da história. 


«Cochicho e ‘Zeus’ construíram assim uma dupla que deixou momentos que ficaram gravados na memória de muitos aficionados, e que nos dias de hoje ainda são recordados com enorme saudade. De destacar tardes como as que foram vividas na praça onde tomou a alternativa, em Portalegre, corria o ano de 1997, quando João Moura disputava o ceptro do toureio a cavalo com a figura que estava a emergir nesse momento, de nome Pablo Hermoso de Mendoza, cuja tarde, essa, foi de Cochicho e de ‘Zeus’, que deram uma enorme dimensão ante touros do famoso ferro Barcial, oriundo de terras de Salamanca, conhecidos como os famosos “patas blancas”. 


«Na infelizmente abandonada praça de touros de Setúbal, onde no mesmo ano, o recordado crítico João Mascarenhas titulou que ‘Zeus’ e Cochicho deram espetáculo, sagrando-se máximo triunfador da feira de São Tiago, ante um bravo touro da ganadaria de Jorge Mendes, triunfo testemunhado pelas câmaras da RTP. Nazaré ou Coruche, praças por onde chegou a sair em ombros. E como não, na sua praça de Vila Viçosa, onde podemos destacar entre muitas, a actuação ante um touro com o ferro de Lima Monteiro, onde de novo Cochicho e ‘Zeus’ se recriaram, toureando a prazer na corrida Real que ali se realizou, por ocasião do baptizado da Infanta Maria Francisca de Bragança. 


«E muitas outras tardes merecem ser recordadas, como a última vez que pisou um ruedo aqui em Lisboa, na praça do Campo Pequeno, toureando o festival de homenagem ao forcado Nuno Carvalho, do grupo de forcados amadores do Aposento da Moita, no ano de 2013. 


«Mas não pedimos mais, Maestro! Apenas que continue a dignificar a arte para a qual viveu, agora na sua outra etapa como ganadeiro, e ao mesmo tempo com a eterna e desmedida afición que o levaram a ocupar um lugar de grande categoria no panorama taurino português». 


Luís Filipe Cochicho


Foto D.R.


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