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Elísio Summavielle «avalia» nova ministra da Cultura: «Não é anti, foi uma boa opção»

Elísio Summavielle (na primeira foto de cima, no Campo Pequeno, com João Soares), reconhecido aficionado da arte tauromáquica, antigo secretário de Estado da Cultura da ministra Gabriela Canavilhas no Governo de José Sócrates, avalia a escolha de Dalila Rodrigues para ministra da Cultura como «uma boa opção», esperando dela «um visível apaziguamento das relações da tutela com a Tauromaquia».

«Considero que foi uma boa opção do primeiro-ministro Luis Montenegro. Não é anti» – acrescenta o antigo secretário de Estado da Cultura e ex-presidente do Centro Cultural de Belém, onde a nova ministra da Cultura integrou o conselho de administração: «Conheço-a, é uma excelente colega, técnica e dirigente na área do Património Cultural».

Dalila Rodrigues (foto de cima) tem 63 anos e foi até agora directora do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém. Doutorada em História de Arte pela Universidade de Coimbra, ocupou ao longo da sua carreira vários cargos de responsabilidade na área dos museus, tendo sido directora do Museu Grão Vasco de Viseu e do Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa, bem como da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais.

Integrou o conselho de administração, como vogal, do Centro Cultural de Belém, tendo sob a sua alçada a Fundação de Arte Moderna Contemporânea – Colecção Berardo.

Dalila Rodrigues desenrolou também parte da sua carreira no campo académico, tendo sido investigadora do Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património e formadora na Fundação Calouste Gulbenkian em Património Artístico e Museologia.

Foi também docente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu.

O «Expresso» recorda na sua edição de ontem que no seu longo currículo, «sem sempre as suas posições foram consensuais», apontando que em 2007 foi afastada do Museu Nacional de Arte Antiga por discordar publicamente do modelo de gestão do museu; e em 2009, um mês depois da abertura da Casa das Histórias de Paula Rego, foi-lhe retirada a direcção por falta de consenso sobre o seu nome no conselho de administração.

Fotos M. Alvarenga e D.R.

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