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Assassínio de Rui Alexandre em Bogotá: Polícia suspeita de ajuste de contas relacionado com o caso «Narcovacas»

Em Janeiro deste ano, a polícia espanhola apreendeu nas Canárias, num barco cargueiro, o Orion V, proveniente de Cartagena (Colômbia) e com destino a Beirute, no Líbano, 4,5 toneladas de cocaína que vinham dissimuladas nas embalagens de ração para as 1.750 vacas que seguiam a bordo.

O caso ficou conhecido como «Narcovacas» e revelou, segundo as autoridades, uma nova forma utilizada pelas organizações criminosas para transportar droga desde a América Latina para a Europa utilizando gado vivo para dificultar o seu controlo e localização.

Segundo as autoridades colombianas, que têm transmitido à imprensa do país os resultados das suas investigações nos últimos dias, este caso pode ter estado na origem do duplo homicídio registado esta quarta-feira, dia 19, em plena capital colombiana, Bogotá, às portas do Centro de Exposições Corferias, onde decorre desde o dia 13 e até amanhã a Agroexpo, a maior feira do sector agrário que se realiza no país.

Dois sicários (designação por que são conhecidos no país os assassinos contratados ou «assassinos de aluguer») que se faziam transportar numa moto e utilizaram armas com silenciadores (para evitar espalhar o pânico entre a multidão), abateram a tiros o português Rui Alexandre Morais Layme, de 38 anos (antigo cavaleiro tauromáquico, que residia na Colômbia, mais concretamente na localidade de Cajicá, há oito anos) e o venezuelano Andry David González Hernández, de 31 anos, alegado ligado à empresa Agropecuária La Via Láctea S.A.S., uma das firmas mencionadas no célebre caso «Narcovacas».

As 1.750 vacas que seguiam no barco em que a polícia espanhola caçou a droga pertenciam à empresa colombiana Frontera Vacana, uma das mais reconhecidas do sector.

Segundo o jornal «El Tiempo», a empresa pertence ao grupo Netrex Colombia S.A.S., onde figura o venezuelano Raúl Andrés Orozco e a que pertencem também outras empresas, como a Centro de Recría La Victoria S.A.S., a Gyrlife S.A.S., a Vacana Esperanza S.A.S., a Comercializadora S.A.S. e a acima referida Agropecuária La Via Láctea.

Segundo também o jornal «El Tiempo», o antigo toureiro português Rui Alexandre Layme estava ligado à firma Centro de Recría La Victoria, uma das empresas alegadamente envolvidas no caso «Narcovacas».

Fontes da investigação asseguraram ao mesmo jornal que Rui Alexandre e o venezuelano González Hernández andavam há duas semanas a ser seguidos e vigiados pelos presumíveis assassinos sicários. 

Eles sabiam que as vítimas se moviam por várias zonas do país, especialmente por Tabio, Magdalena Medio e Los Lllanos Orientales. Um dos investigadores refere que os assassinos sabiam que tanto González Hernández como o português Rui Alexandre iam esta quarta-feira assistir a um evento programado pela firma Via Láctea no recinto da Agroexpo. O venezuelano tinha publicado fotos e informações a esse respeito nas redes sociais.

Oa dois pistoleiros pouparam a vida à mulher (jovem) que acompanhava as duas vítimas à saída do recinto da exposição. Dispararam exactamente sobre o venezuelano e o antigo toureiro português, as duas vítimas que tinham «marcadas» e que terão tido morte imediata.

A mulher já foi ouvida pelas autoridades e é considerada uma peça chave para a investigação.

O antigo cavaleiro tauromáquico Rui Alexandre vivia há oito anos na Colômbia, não se sabendo ao certo com quem, se tinha companheira, se estava só. Desde que deixou Portugal, não tinha praticamente relação com ninguém do mundo tauromáquico. Era, como se costuma dizer, um toureiro desaparecido em combate. Muitos ignoravam mesmo que estava a viver na Colômbia. Onde, segundo as fotos que ia publicando nas redes sociais, se continuou a dedicar ao ensino de cavalos.

Rui Alexandre iniciou-se na arte do toureio em finais dos anos 90, apadrinhado pelo seu padrasto, o Engº Coutinho, construtor civil, que o ajudou e o apoiou na compra de cavalos e em toda a estrutura. 

Fez a prova para cavaleiro praticante na Monumental de Albufeira, quando era apoderado pelo conhecido bandarilheiro Albino Fernandes; e tomou a alternativa em Junho de 2003 na Monumental da Ilha Terceira, em Angra do Heroísmo, numa Corrida RTP organizada pelo saudoso empresário Manuel Gonçalves, tendo como padrinho o veterano Rui Salvador.

Rui Alexandre foi durante catorze anos namorado da também cavaleira tauromáquica Sónia Matias, acabando por se separar em 2014, ano em que viaja pela primeira vez para a Colômbia.

Não são ainda conhecidos pormenores das cerimónias fúnebres, nem se sabe, sequer, se o corpo virá para Portugal ou se ficará sepultado na Colômbia.

Fotos D.R.


Andry Hernández (venezuelano, 31 anos) e Rui Alexandre
(38), foram mortos a tiro na 4ª feira em Bogotá


Fotos recentes de Rui Alexandre na Colômbia, onde se dedicava
ao ensino de cavalos

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