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Campo Pequeno de novo em grande na noite de glória dos Telles

Miguel Alvarenga – Triunfador maior houve um, indiscutivelmente: Mestre David Ribeiro Telles, brindado ao início da corrida com um sentido e grandioso minuto de ovação, o patriarca de tão ilustre Família, Pai e Avô destes Toureiros todos, não há no mundo dinastia igual e que tantos artistas tenha dado à Festa!

A noite era deles, a noite foi deles. A noite dos Ribeiro Telles, como já tinham havido outras nesta mesma praça, a da alternativa do Mestre, depois a do António, já lá vão quarenta anos, as das alternativas do Manuel Telles Bastos e, depois, do João Ribeiro Telles.

O Campo Pequeno esgotou na véspera – como não acontecia há muitos anos. Foi uma vitória dos Ribeiro Telles. Foi também uma vitória do esforço e da dedicação do empresário Luis Miguel Pombeiro. Mas foi sobretudo uma vitória da Tauromaquia. E, primeiro que tudo, uma vitória do Campo Pequeno.

O ambiente era o dos tempos antigos, o das praças cheias, o das lotações esgotadas, o dos anos de glória do Campo Pequeno enquanto primeira praça do país.

Estava na praça a fina-flor do mundo tauromáquico, os toureiros, os aficionados de verdade, os admiradores dos Ribeiro Telles, os que acreditam – ainda – que o Campo Pequeno, um dia, vai voltar a ser o Campo Pequeno de antigamente e não apenas o de hoje, o das quatro corridas por ano.

Triunfador maior, repito, houve um: foi Mestre David. Foi por ele que ali estivemos todos. Foi por ele que ali estiveram estes toureiros todos. O António, o Manuel, o João, o António Filho, o Tristão e o António que não toureia a cavalo, mas que entre os seus pares é um dos primeiros como bandarilheiro e ontem o provou uma vez mais quando recebeu com aquela arte e aquela maestria o último toiro da corrida.

Momento emotivo, como não podia deixar de ser, o da alternativa de António, dada por ser pai, testemunhada por seus primos, vestindo aquela casaca histórica, azul, de veludo, com que o Mestre também ali recebeu naquela praça a sua alternativa e depois todos os outros vestiram nos dias dos seus doutoramentos. Aquela casa inspira. Tem história.

António empolgou o público, esteve enorme a lidar e a cravar, reafirmando nesta primeira noite do resto da sua vida tudo aquilo que já nos mostrou e já nos disse nestes anos primeiros como amador e depois como praticante: há nas arenas um novo Ribeiro Telles. Bom como todos os outros.

Depois veio seu pai, com a raça e a galhardia de sempre – e a maestria sem fim. Lide importante e ousada a do Maestro António, parecia ele um jovem em princípio de carreira. Melhor que nunca.

Manuel Telles Bastos, o mais clássico dos cavaleiros da nova geração, abriu o livro e lidou com arte e muita classe, brega perfeita, ferros à antiga, dá gosto ver tourear tão bem.

Com João Telles veio a diferença. Como sempre. Impôs-se a um toiro reservado, deu-lhe a volta, emocionou tudo e todos e terminou com a imponência de sempre e aqueles ferros de parar corações, impróprios para cardíacos, com o fantástico cavalo «Ilusionista». Lisboa até tremeu!

O quinto toiro saíu visivelmente congestionado e recolheu aos currais, perdendo-se depois o ritmo que a corrida estava a ter com a espera de que fosse embolado o sobrero. Mas valeu a pena esperar. Tristão Telles de Queiroz, o mais novo do clã, é um toureiro alegre e que «entra pelo público dentro». Lide movimentada e desenvolta, a galvanizar o público. Diferente, também.

O último toiro foi lidado por todos, mas uns de cada vez, sem exageros e sem falta de respeito pelo animal. Começou Manuel Telles Bastos, que cravou os compridos da ordem, seguiram-se João Telles e Tristão a duo, com ritmo e em perfeita sintonia, depois terminaram os Antónios, pai e filho, encerrando com chave de ouro e quatro ferros de nota alta esta lide distinta «à moda da Torrinha».

Os toiros da ganadaria da casa primaram pela excelente apresentação e pelo bom jogo que deram, transmitindo, emocionando. Exigentes, com teclas, toiros de nota alta.

Festa grande, noite de glória, toda a praça de pé a aplaudir os Ribeiro Telles.

A Temporada de Sonho do Campo Pequeno não podia ter tido um arranque melhor. 

Já a seguir, vou trazer-vos as sequências das seis pegas dos Amadores de Santarém (o cabo Francisco Graciosa à segunda, Joaquim Grave à segunda também e uma cernelha por João Manoel e Miguel Tavares) e dos Amadores de Vila Franca de Xira (o cabo Vasco Pereira à primeira, Rafael Plácido à terceira e Guilherme Dotti na grande pega da noite, ao primeiro intento).

Bem todos os bandarilheiros, muito bem Duarte Alegrete e António Telles Bastos. E foi um gosto voltar a ver trajado de luces, com o significado e o sentimento que isso teve ontem, o veterano Ernesto Manuel. Olé, Toureiro!

Tiago Tavares dirigiu com acerto e aficion, tendo ontem estado assessorado pelo médico veterinário Jorge Moreira da Silva.

Pena, só, que a aparelhagem de som do Campo Pequeno continue um ano mais sem ser reparada. Bem pregou António Lúcio, mas ninguém percebeu patavina do que ele dizia…

Parabéns aos fantásticos Ribeiro Telles. Parabéns ao Luis Miguel Pombeiro. Viva o Campo Pequeno! Assim, sim! Finalmente de novo em grande! Sempre!

Fotos M. Alvarenga

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