TELEGRAMA TAURINO
El decimonónico recibo capotero a una mano de Morante al cuarto: una oda al toreo más clásicoMorante: «En el cuarto, ha habido momentos en los que la plaza parecía un manicomio»Juan Ortega: «Hoy, por unos u otros motivos, se ha ido la gente feliz y estoy satisfecho»Manuel Román, Fuentes Bocanegra y Javier Zulueta se reparten diez orejas y un rabo en la novillada de LucenaPedro Jorge Marques, apoderado de Morante de la Puebla: «Esto es un sueño; ha sido una faena fuera de los cánones»Otra tarde de rotundidad de Tomás Rufo, a hombros en Almoguera entre la clase de El PilarCirugeda, oreja de la novillada de Palha en Aire-Sur-l’Adour en tarde entregada de Nino JuliánOtra tarde importante de Molina, a hombros con Cid de María en HorcheGalería Así vio Muriel Feiner… a El Fandi, David Galván y Ginés Marín en SevillaMorante y Juan Ortega: su ‘pique’ en quites al primero de Domingo HernándezMorante y su faena al abreplaza: el cénit de la pureza en la proposición (y en la colocación)Juan Ortega y un excelso recital capotero al segundo: La Maestranza ruge con su toreo a la verónicaTodos en hombros en Las Matas y un novillo de vuelta al ruedo de La QuintaLa brillantez de Guillermo Hermoso y la frescura de Pérez de Gregorio, a hombros en CorellaPablo Aguado y la genial obra con la que volvió a emocionar a Sevilla: el mal de aceros impidió que la cobraseJosé Manuel Montoliú:»en mi casa siempre ha brillado más la plata que el oro»Borja Jiménez y su regreso a Sevilla dentro de un meteórico inicio de temporadaLa belleza (y el triste final) del novillo de Barcial que iba a ser lidiado el pasado sábado en San Agustín GuadalixVicente Barrera y su último capítulo el 11 de mayo en ValenciaLa MECA, a punto de cerrar un acuerdo para televisar la Feria del Toro de Pamplona 2025

«Icons» de Steve McCurry – não percam a exposição, até dia 22 na Cordoaria Nacional (Lisboa)


Steve McCurry em 2017 em Portugal com João Ribeiro Telles
e sua Mulher

Miguel Alvarenga – Até 22 de Janeiro, não perca – por nada deste mundo! – a fantástica exposição «Icons» que celebra os 40 anos de profissão de Steve McCurry, um dos maiores fotógrafos contemporâneos, cujo retrato mais célebre será, provavelmente, o da Rapariga Afegã, que em 1997 foi capa da revista «National Geographic».

A exposição, uma viagem cultural a países como o Afeganistão, Índia, Sudoeste Asiático, África, Itália e Brasil, com passagem por Nova Iorque no dia do atentado às Torres Gémeas, está patente ao público em Lisboa na Cordoaria Nacional (10h-20h, fecha às segundas-feiras, entrada 10€).

Norteamericano, Steve McCurry começou a sua carreira de fotojornalista cobrindo a invasão soviérica do Afeganistão, onde utilizou vestimentos típicos para se disfarçar e esconder o seu equipamento. As sua imagens foram publicadas em todo o mundo e Steve McCurry acabou ganhando a Medalha de Ouro Robert Capa para a melhor reportagem fotográfica no exterior.


São também famosas as suas fotos em outros cenários de conflito no mundo, entre os quais o Cambodja, as Filipinas, o Líbano e a guerra Irão-Iraque. Mas a foto que o celebrizou (em cima) foi, como atrás se referiu, a de Sharbat Gula, a Rapariga Afegã.



No catálogo da exposição (25€, infelizmente apenas disponível em inglês ou espanhol, não em português…), uma conversa/entrevista com Biba Giacchetti, curadora de arte, Steve McCurry recorda a história dessa fotografia célebre:

«Tudo começou uma manhã em Peshawar, no Paquistão. Estava num campo de refugiados de Afeganistão e ouvi um zumbido intenso que atravessava uma cortina e finalmente descobri que era uma escola. A professora permitiu-me fotografar as meninas. E de seguida fixei-me nesta menina com um olhar incrível. Sentou-se sózinha num canto».


E acrescenta:


«Sabia que era um retrato importante pela profundidade dos seus olhos. Falam da tristeza do povo afegão (…). Não estive mais que uns minutos fotografando-a. Olhou-me com curiosidade, já que era a primeira vez que via uma câmara e lhe faziam uma foto. Ao cabo de um ou dois minutos saiu correndo e foi embora. Foi assim que fiz provavelmente a fotografia mais importante da minha vida».


27 anos depois, Steve McCurry reencontrou Sharbat Gula:


«Durante os últimos 27 anos, nunca se deixou de prestar atenção a esta menina. Mas o melhor da história foi que a conseguimos reencontrar. Foi em 2002. Tínhamos o desejo de a encontrar e de a apoiar e aos seus filhos, dando-lhes uma educação e um lar permanente. E conseguimo-lo! Esta é realmente a melhor parte de história».


Steve McCurry esteve em Maio de 2017 em Portugal, onde efectuou várias reportagens, uma das quais sobre o mundo dos cavalos, tendo estado nessa altura em Coruche, na Herdade da Raposeira, com o cavaleiro João Ribeiro Telles (na foto de cima, com sua Mulher e o famoso fotógrafo).


Se gosta de fotografia, não deixe de visitar a exposição na Cordoaria Nacional (Belém). Se não gosta, veja-a, que passa a gostar!


Fotos @ Icons/Steve McCurry, M. Alvarenga e D.R.


By TT20

Deja una respuesta

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *

Related Posts

No widgets found. Go to Widget page and add the widget in Offcanvas Sidebar Widget Area.