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Lamentável: temporada arrancou de forma ilegal ontem em Mourão

Isto não podia ter acontecido…

Miguel Alvarenga – Por muito respeito, consideração e admiração que tenhamos – e eu tenho, há muitos anos – pela aficion, pelo prestígio e pelo empenho, pelo bom gosto e pelo entusiasmo, com que o Dr. Joaquim Grave deita mãos à organização, todos os anos e há tantos anos, dos primeiros festivais da temporada em Mourão, estaríamos a tapar o sol com uma peneira ou simplesmente a meter a cabeça na areia, como a avestruz, a fingir que está tudo bem e que foi tudo fantástico, se não condenarmos – e lamentarmos – a forma, mais ou menos às três pancadas e, acima de tudo, completamente ilegal e muito à portuguesa, com que foi para a frente e se desenrolou o primeiro festejo de ontem.

Os agricultores, que no fundo são também, grossa maioria, gente dos toiros, iniciaram os seus protestos uns dias depois dos companheiros de outros países europeus e escolheram precisamente o dia 1 de Fevereiro, o dia do primeiro festival de Mourão. É a guerra deles. Mesmo sem a conhecer muito a fundo, respeito-a. Mas a realidade é que os agricultores ameaçaram, condicionaram e, por fim, tramaram o arranque oficial da temporada tauromáquica nacional.

E tudo isso porque a Guarda Nacional Republicana informou logo pela manhã o director de corrida Agostinho Borges (que ia estar assessorado pelo médico veterinário Carlos Santana) de que não dispunha de efectivos para assegurar o policiamento do espectáculo (e sem autoridade em praça não pode haver espectáculo) porque os mesmos estavam todos destacados para acompanhar e vigiar os protestos dos agricultores nas estradas.

Enfim, é mesmo à portuguesa. A GNR garantira antecipadamente o acompanhamento e policiamento do festival. De repente aconteceu o protesto dos agricultores. E não se lembraram mais do compromisso com o festival. Não podia, ao menos, ter ficado um ou dois guardas no posto para irem à praça de toiros? Pelos vistos, não ficou nem um…

Resultado: até praticamente a um quarto de hora do início do festival, ainda não se sabia se o mesmo se iria realizar ou não. Cá fora, os piqueniques à moda da Páscoa em Sousel, o povo entusiasmado para ir aos toiros. E nada…

O director Agostinho Borges e o médico veterinário foram embora, não assumiram a Direcção de um festejo que não tinha policiamento. Mesmo assim, a organização foi com o festival por diante. De forma ilegal – é preciso que se refira. O conceituado médico veterinário e grande aficionado José Núncio Fragoso assumiu o papel de veterinário e o próprio Joaquim Grave fez o papel de director. Ou foi ao contrário, mas tanto faz. Não arranjaram foi ninguém para fazer o papel de guarda republicano…

Foi bom que assim tivesse acontecido? Há quem defenda que foi bom para a Festa, que a praça estava cheia, que não se podia parar o espectáculo. Os aficionados andam com a mania da perseguição. Tudo o que acontece é porque a motivação é o anti-taurinismo e a tentativa de acabar com as touradas…

A Comissão de Menores não autorizou o cavaleiro amador Tomás Moura a tourear, embora no ano passado o tivesse autorizado a tourear em Reguengos e em Portalegre. Ninguém se lembrou que ontem era feriado em Mourão, mas não o era em Alter, onde o Tomás vive estuda. Ou seja, era dia de aulas. Ninguém podia estar à espera que a Comissão de Menores o autorizasse a faltar às aulas para ir tourear a Mourão – ou estavam?…

Depois, a falta da GNR na praça… Não houve qualquer intenção anti-taurina nisso. Houve, apenas e só, uma trapalhada à portuguesa, uma manif de agricultores que obrigou os guardas a sair do posto, esquecendo-se de que se tinham comprometido a ir policiar um espectáculo tauromáquico. 

Não seria má ideia que Joaquim Grave pedisse contas à GNR ou mesmo ao Ministério da Administração Interna, por esta lamentável falha, negligência ou o que lhe queiram chamar. Havia em tempos uma coisa chamada ProToiro, que podia e devia actuar em casos destes, mas já não existe…

Resumindo: não tentem tapar o sol com uma peneira. Não se convençam a vós próprios que o festival de ontem em Mourão foi uma «grande vitória da Festa». Porque não foi.

Foi, antes, e é pena, um mau prenúncio para a temporada que aí vem e foi, acima de tudo, um péssimo exemplo para todos. Deu-se uma tourada ilegal. Começou-se a temporada com uma tourada ilegal.

Agora vai acontecer o quê? Como isto se chama Portugal, pode até nem acontecer nada. Mas não acredito que a IGAC não tome uma posição. Núncio Fragoso e Joaquim Grave podem ser acusados de usurpação de funções. Exerceram funções para as quais não estavam legalmente mandatados e permitirem que se realizasse um festival taurino de forma ilegal.

É pena que em Portugal as coisas sejam assim e que todos assobiem para o lado. Seria óptimo que, de uma vez por todas, deixassem de brincar com isto. Que isto, a chamada tauromaquia, é uma coisa demasiado séria para suportar acontecimentos como o de ontem, que marcou pela negativa o arranque da temporada tauromáquica em Portugal.

Lamentável – a todos os títulos.

Fotos Fernando José

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