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Livro «Forcados» lançado ontem em Lisboa: Francisco Romeiras e a arte de glorificar a nobre arte de pegar toiros

Miguel Alvarenga – Foi em 2013, já lá vão dez anos, que nasceu o projecto deste magnífico livro sobre Forcados (assim mesmo intitulado), um desafio lançado ao fotojornalista Francisco Romeiras, que ontem o apresentou, por José Fernando Potier, ao tempo presidente da Associação Nacional de Grupos de Forcados, e por Rodrigo Corrêa de Sá, antigo cabo do Grupo de Montemor, para que eternizasse numa obra os melhores e mais emocionantes momentos interpretados por 36 Grupos nacionais nesta tão portuguesa e arte única de pegar toiros.

Não foi a primeira vez que Francisco Romeiras o fez – já anteriormente dera à estampa o livro «Forcado», com fotos suas e texto de Joaquim Grave; e em 2014 publicou um outro livro sobre o saudoso José Maria Cortes, antigo cabo dos Amadores de Montemor, o grupo a que Romeiras esteve sempre mais ligado, pelos grandes laços de amizade que o unem a muitos dos seus elementos.

Dez temporadas depois do desafio, a obra nasceu, está feita, é magnífica e foi ontem apresentada pelo autor, acompanhado na mesa pelos dois antigos forcados «culpados» de mais esta sua fantástica iniciativa editorial e ainda por um importante vulto da Cultura e grande aficionado, o ex-secretário de Estado da Cultura Elísio Summavielle.

José Potier e Corrêa de Sá abriram a sessão, enaltecendo ambos a forma impressionante como Francisco Romeira disparou, sempre na hora certa e no momento exacto, captando nos últimos dez anos mais de mil fotografias da actuação dos 36 Grupos de Forcados retratados neste seu livro, que é, desde 1994, o 11º que publica, depois de outros sobre viagens e automobilismo e dos já citados e também sofre Forcados, além de um outro, interessantíssimo e notável, sobre a ganadaria Palha (2011).

Elísio Summavielle destacou de seguida a importância na nossa tauromaquia dos últimos grandes românticos da Festa e louvou a obra de Francisco Romeiras, que inclui nas suas 292 páginas (em papel couché e com capa dura plastificada) brilhantemente paginadas pelo próprio autor, textos de muitas personalidades da Cultura e do mundo taurino, entre as quais um do matador espanhol Julián López «El Juli», que Summavielle referenciou em particular, pela muita admiração que o famoso toureiro expressa pelos Forcados.

A apresentação do livro teve lugar ontem ao final da tarde no aprazível espaço «Tapada Spot», em pleno coração do Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, que é gerido pelo antigo forcado Francisco Mira dos Amadores de Montemor, com a sala cheia – sobretudo de elementos de muitos Grupos de Forcados.

Chegado a casa, deliciei-me a ver em pormenor todas as grandes fotos de Francisco Romeiras – gostava de eleger algumas como as melhores do livro, mas são todas de tal modo geniais que é tarefa impossível fazê-lo. Parabéns, Francisco!

Francisco Romeiras rodeou-se de um punhado de importantes personalidades da vida cultural, política e tauromáquica, que assinam no livro textos de grande sentimento e de elogio aos valentes Forcados deste país: Elísio Summavielle, a ex-ministra da Cultura Gabriela Canavilhas, José Fernando Potier, a aficionada e escritora espanhola Maria José García, o cavaleiro António Ribeiro Telles, o matador de toiros Vitor Mendes, o jornalista e escritor espanhol Paco Aguado, o ex-cabo dos Amadores de Lisboa José Luis Gomes, o Padre Vitor Melícias, o ex-presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense Arlindo Teles, o jornalista e antigo crítico taurino Paulo Pereira, o matador espanhol «El Juli», o matador de toiros, empresário e apoderado Rui Bento, o ex-guarda-redes da Selecção Nacional Ricardo Pereira, Rodrigo Corrêa de Sá a ainda o saudoso antigo cabo dos Amadores de Santarém Carlos Empis (que ontem esteve representado por seu filho, o também antigo forcado Francisco Empis e por sua viúva).

No final do livro, espaço, ainda, para um breve historial de cada um dos 36 Grupos de Forcados retratados na obra nas mais de mil magníficas fotografias de Francisco Romeiras.

Sem nunca poder esquecer o meu estimado e saudoso amigo Duarte Chaparreiro, a quem chamavam na década de 70 o Fotógrafo dos Forcados – porque retratá-los era, de facto, a sua especialidade -, há muitos anos que me habituei a admirar a arte inigualável de Francisco Romeiras como fotojornalista e sobretudo como grande responsável pelo engrandecimento e pelo louvor com que, através da sua objectiva, tem glorificado esta tão nobre arte de pegar toiros.

O livro não é barato, custa 80€, mas um Ferrari é sempre maios caro que os outros automóveis – e Romeiras é um autêntico Ferrari da fotografia taurina e não só. Vale a pena o sacrifício, mas não deixem de ter nas vossas bibliotecas este livro memorável – que glorifica, enobrece, eterniza e retrata com arte admirável (inigualável, repito) esta arte única dos últimos grande Heróis deste país, os Forcados Amadores.

Fotos M. Alvarenga



José Fernando Potier, antigo presidente da ANGF, abriu a sessão


Aspecto da assistência, maioritariamente constituída por
Forcados


Rodrigo Corrêa de Sá, antigo cabo do Grupo de Montemor, no
uso da palavra


Momentos da interessante intervenção do ex-secretário de
Estado da Cultura, Elísio Summavielle


Francisco Romeiras, autor do magnífico livro


Na primeira fila, duas glórias do GFA de Montemor: Francisco
Borges e o antigo cabo João Cortes, avô do cabo actual


João José Comenda, Francisco Borges, João Pedro Pereira 
e Noel Cardoso, antigos forcados de Montemor


Antigos forcados do Grupo de Lisboa com Elísio Summavielle
e o cabo Pedro Maria Gomes, bem como o ex-cabo José L. Gomes


Antigos forcados do Grupo de Montemor com os ex-cabos
Paulo Vacas de Carvalho e seu filho António


Carlos Pegado, António Batalha e Francisco Macedo, presidente
da Associação Nacional de Grupos de Forcados


Francisco Romeiras no final da sessão, autografando livros


A «Velha» – e histórica – Guarda dos Amadores de Montemor


Elementos do GFA do Clube Taurino Alenquerense com o cabo
Fábio Lucas e elementos (dois lesionados, entre os quais o
nosso bom amigo Jaime Cortesão, à direita) dos Académicos
de Coimbra


João Raposo, cabo do GFA da Moita (ao meio), com dois
forcados do seu grupo


Elísio Summavielle e Paulo Pereira

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