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Montijo: triunfo dos Forcados (felizmente) sem tragédia e Bárbara Norton de Matos aclamada com a maior ovação da corrida

Maior ovação da tarde foi para Bárbara Norton de Matos.
E os Forcados da Tertúlia do Montijo tiveram uma digníssima
e triunfal celebração da sua festa, graças a Deus sem tragédias

Miguel Alvarenga – A corrida de ontem na Monumental do Montijo abriu a temporada nesta praça rodeada de muita expectativa e também de uma carga de (possível) tragédia, dada a fama de dureza e brutalidade dos toiros de Fernandes de Castro e o facto de actuar como único grupo de forcados, pegando os seis, o dos Amadores da Tertúlia Tauromáquica do Montijo, capitaneado por Luís Carrilho e que festejou o 65º aniversário da sua fundação. Mas afinal – e felizmente -, feitas as contas, a montanha pariu um rato. 

Não houve, graças a Deus, nenhuma tragédia – apenas um forcado veterano que foi retirado da arena de maca, mas que nada de grave sofreu; e outro que terá fracturado a clavícula depois de duas tentativas para pegar o quinto toiro da corrida. 

De resto, os Forcados da Tertúlia Tauromáquica do Montijo tiveram uma digníssima e triunfal actuação nesta tarde de celebração do seu aniversário, com seis pegas executadas por Joel Palma (à primeira); Armando Costa (também à primeira); Márcio Chapa, ex-cabo do grupo (à segunda); Luís Carrilho, cabo actual, também ao segundo intento; Pedro Galamba, na sua primeira tentativa, a emendar Tiago Feitor, que saiu lesionado (fractura da clavícula, como acima referimos) depois de duas tentativas; e Pedro Tavares (à segunda).

O grupo esteve bem a ajudar, mas nalguns casos excedeu-se: na quarta pega, a do cabo Luis Carrilho, apesar de a situação estar controlada à segunda tentativa, saltaram muitos mais forcados à arena para ajudar, situação que o público protestou com assobios. Na quinta, a cena repetiu-se. Forcados a mais que a conta na cara do toiro, depois de a pega já estar consumada. 

Os toiros de Fernandes de Castro, do terror antigo que os caracterizava têm agora só «o apelido». Não foram fáceis, mas também não foram «terroríficos». Destacaram-se o segundo e o sexto. Os outros deixaram algo a desejar quanto à fama dos Castros de outros tempos. Meio sonsos, complicados, exigentes, mas com pouca transmissão. Bem apresentados, isso sim.

Estiveram em praça seis cavaleiros, cada qual com seu estilo e a enfrentar os Castros à sua maneira. A corrida não foi brilhante. Foi mais uma. Chatinha em alguns momentos, mas ao menos não demorou muito tempo. 

Luis Rouxinol enfrentou um primeiro toiro que cedo desistiu de ir à luta. Esteve bem o cavaleiro, como é seu timbre, mas o último cavalo assemelha-se ao «Douro» só na cor da pele… e o último ferro já foi «a mais» e demorou uma eternidade a ser cravado…

Filipe Gonçalves (que brindou aos forcados e também a sua Mulher, Ana, no dia do primeiro aniversário do seu casamento) esteve desenvolto e variado com um toiro de boa nota, toureando com verdade e emoção e terminando com um extraordinário par de bandarilhas. A tourear menos que noutros anos (porquê?), Filipe é um toureiro bom e um toureiro alegre que faz falta para dar outra vida aos nossos sempre-iguais cartéis.

Para João Moura Júnior não há toiros maus. Por isso triunfou e marcou a diferença com um toiro que não era bom. Lide emotiva e perfeita, com pormenores de brega importantes e ferros de grande nota. Um caso diferente dos outros todos.

Marcos Bastinhas enfrentou um toiro complicado e que cedo procurou o refúgio em tábuas. Abdicando do toureio mais populista, Bastinhas ontem esteve enorme e a tourear muitíssimo bem, dando a volta ao oponente e superando com arte e valor todas as dificuldades. Lide importante e diferente esta de Marcos Bastinhas.

Duarte Pinto enfrentou outro toiro complicado, procurou executar o toureio frontal e de emoção, mas nem sempre o Castro colaborou, pelo que a actuação do valoroso cavaleiro não acabou por romper, ficando-se pelo «assim-assim». O forcado não deu volta à arena e Duarte também não a quis dar, agradecendo no centro da arena e recolhendo à trincheira.

Joaquim Brito Paes estreou-se na Monumental do Montijo frente a um bom toiro de Castro, a pedir contas, exigente e com teclas. Dominador, arriscando, pondo a carne no assador, o jovem cavaleiro destacou-se em alguns ferros de excelente execução, chegando ao público, agradando.

Alguns excessos de capotazos durante as lides – que se podiam ter evitado. Aplausos para todos os bandarilheiros no esforço desenvolvido para colocar os toiros para os forcados. Estiveram em praça Manuel dos Santos «Becas» e João Bretes; Sérgio Santos «Parrita» e Paulo Sérgio; Duarte Alegrete (diferente!), Francisco Marques e o praticante José Maria Maldonado Cortes; Gonçalo Veloso e Cláudio Miguel; Pedro Paulino «China» e Joel Piedade; Tiago Santos e Luis Brito Paes.

A corrida foi bem dirigida por Lara Gregório de Oliveira, que esteve assessorada pelo médico veterinário Jorge Moreira da Silva. Contou com a honrosa presença do presidente da Câmara e do seu staff, bem como do provedor da Santa Casa da Misericórdia, a quem os forcados brindaram.

Esta corrida de abertura da temporada no Montijo marcou a estreia da empresa Toiros com Arte – de Jorge Dias e Samuel Silva – na gestão da Monumental.

Mas, apesar do anunciado sorteio de um automóvel Fiat 500 – que saiu a uma espectadora que assistia no sector 3 -, apesar da presença de figuras do toureio a cavalo no cartel, apesar do ousado desafio aceite pelos Forcados da Tertúlia Tauromáquica de pegarem os seis Castros, apesar disso tudo, a corrida teve o mesmíssimo público (pouco) que tem sempre esta corrida de Maio no Montijo. 

Dêm as voltas que derem, sorteiem um Fiat ou mesmo um Ferrari, contratem as (ditas) figuras que contratarem (e que não levam ninguém às praças, como se viu…), a realidade é sempre a mesma. É pena, mas é assim…

Cheirava a tragédia. Anunciou-se um reforço de ambulâncias (que não existiu). Tentou-se tudo para chamar gente às bancadas. Mas a gente não foi.

Na tauromaquia está tudo inventado. E as touradas são sempre iguais – e com os mesmos toureiros. As pessoas, cada vez menos aficionadas, começam a estar fartas desta lengalenga…

Talvez isso explique a calorosa ovação – muito maior que as tributadas aos toureiros e forcados, a maior ovação da corrida – que o público dedicou a Bárbara Norton de Matos quando a popular actriz entrou na arena para entregar o Fiat à espectadora vencedora do sorteio.

Enfim, assim vai a nossa Festarola…

Fotos M. Alvarenga

Mais logo não percam, as sequências de todas as pegas; os melhores momentos dos seis cavaleiros; as fotos dos Famosos. E muito mais! 

PS – A Madame Min sabe sempre tudo antes dos outros, raramente se engana e acerta sempre nas previsões que faz. Há tempos, escreveu que o Fiat 500 era capaz de me tocar a mim. E acertou! As provas nas fotos de baixo. E… mai nada!


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