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«Nené»: rabujava, amuava, mas era um tipo fantástico e um amigo fora de série

No quinto aniversário da sua morte, triste dia, republico as palavras que aqui escrevi há dois anos sobre o que querido amigo “Nené”. Apeteceu-me recordá-las convosco. Recordá-lo a ele – que tanta falta nos tem feito a todos.


A última foto, tirada pela Maria João Mil-Homens, há cinco anos
em Mourão com o seu sócio de então Carlos Ferreira

Miguel Alvarenga – Rabujava, não chegava bem a discutir, às vezes amuava, mas nunca se zangava de verdade – era um tipo fantástico, um amigo fora de série. Dois copos punham sempre fim a qualquer uma das brigazinhas que às vezes arranjava. Era são. E muito puro.

Foi um forcado enorme, um cabo extraordinário dos seus meninos, os Amadores de Alcochete – e foi sobretudo um dos grandes e mais sérios empresários tauromáquicos deste país. 


Primeiro, há tantos anos, em sociedade com o seu querido amigo Rogério Amaro – e eu guardo para sempre a grande memória de ter jantado com os dois e recordado tanta coisa desse tempo poucas semanas antes dele morrer – e depois sózinho, ajudado por seus filhos António e Margarida, que tão bem souberam nestes dois últimos anos dar continuidade à obra que ele criou com tanto amor, tanta dedicação e tanta aficion. 


Foi também empenhado apoderado de grandes figuras do toureio nacional e nos últimos anos de João Ribeiro Telles e do jovem António Prates e ai de quem discordasse daquilo que ele opinava e sentia pelos seus toureiros. Vestia sempre a camisola e ia até ao fim, contra ventos e marés, a defender a sua razão – que muitas vezes era mesmo a verdadeira.


Éramos amigos de verdade. E há uns bons quarenta anos. E nos últimos anos fiz tantas vezes com ele aquele caminho. Vínhamos de qualquer corrida no Alentejo com o Carlos Ferreira até Évora e aí apanhávamos o seu carro, que ali deixara e vinha-me deixar em casa, em Lisboa, rumando depois à sua terra sagrada, Alcochete. Naquele dia não fui. E ele morreu, quando vinha de Mourão, num desastre de automóvel quando já estava mesmo a chegar a casa. 


Estejas onde estiveres, «Nené», toma lá um abração. E não preciso de te dizer quanto gostava de ti, quanta falta nos tens feito a todos. Tu sabes isso tudo.


Fotos Maria Mil-Homens, Fernando Clemente e D.R.



O nosso último encontro, uma semana antes, num jantar de
entrega de prémios na Chamusca


No Verão anterior, no «Rubro» do Campo Pequeno, com Rui
Bento, Manzanares e o meu querido «Nené»


A última volta à arena em Junho de 2016 na corrida do 45º
aniversário dos Amadores de Alcochete na sua praça


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