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Noite de glamour e aficion na entrega de prémios aos triunfadores da Moita

Duarte Fernandes e Tomás Bastos: triunfadores da Moita

Para o jovem cavaleiro Duarte Fernandes, que muitos (e nós aqui no «Farpas» somos os primeiros a dizê-lo!) reconhecem como a nova e mais sólida estrela da nova vaga do nosso toureio a cavalo; e para Tomás Bastos, o (mais jovem ainda) novilheiro que foi o maior caso da última temporada em Portugal e é a maior esperança do toureio a pé da nossa terra, a noite de ontem foi especial e revestiu-se de um significado único e que ambos jamais vão esquecer.

Pela primeira vez, Duarte e Tomás (nas fotos de cima) foram galardoados, no jantar que teve lugar na Quinta da Freira, no Rosário, com um dos prémios mais importantes da nossa temporada – ambos foram ontem distinguidos pela Sociedade Moitense de Tauromaquia como triunfadores (melhor lide a cavalo e melhor faena a pé) da Feira da Moita/2023, um ciclo onde participaram grandes figuras do toureio a cavalo e a pé, mas cujos prémios recaíram, como toda a justiça e como bem sublinhou Pedro Brito de Sousa, presidente da S.M.T., em dois jovens, o que se traduz num importante sinal de que o futuro na tauromaquia está garantido e assegurado por novas estrelas.

Mas não foram os únicos a dar esse sinal: também no campo das pegas, o prémio para a melhor da Feira da Moita de Setembro do ano passado foi para António Lopes Cardoso, jovem forcado de 16 anos do Grupo do Aposento da Moita, que se estreara a pegar de caras na véspera e voltou depois a fazê-lo na nocturna de quinta-feira, a data forte do ciclo, com uma sorte emotiva e perfeita que lhe valeu esta distinção e este galardão.

E não nos ficamos por aqui – como também sublinhou Pedro Brito de Sousa, «até o prémio para o melhor toiro recaiu num ‘jovem’ novilho», um exemplar da ganadaria Calejo Pires superiormente lidado por Tomás Bastos na noite em que actuou ao lado de «Juanito» na praça «Daniel do Nascimento». O prémio foi ontem recebido pelo ganadeiro Francisco Calejo Pires, tendo sido entregue por Jorge Gonçalves, da Sociedade Moitense de Tauromaquia.

No que aos bandarilheiros concerne, houve duas merecidas distinções a dois dos melhores da actualidade: Duarte Alegrete recebeu o galardão de melhor peão de brega; e João Oliveira o de melhor par de bandarilhas.

Por fim, o presidente da Sociedade Moitense de Tauromaquia homenageou, com a atribuição de uma menção honrosa, Carlos Anjos, colaborador do «Correio da Manhã» (normalmente comentando a área criminal na sua coluna do jornal ou nas suas muito lúcidas intervenções no canal CMTV), pelas crónicas que no ano passado escreveu cobrindo diariamente as corridas da Feira da Moita. 

Aliás, já antes de ter sido reconhecido pela Sociedade Moitense de Tauromaquia, em Setembro do ano transacto, Carlos Anjos fora já aqui louvado pelo «Farpas», que o considerou a grande revelação da Feira da Moita, exactamente por esse trabalho dado à estampa diariamente no «CM».

Pedro Brito de Sousa enalteceu o importante papel de apoio à tauromaquia demonstrado por um jornal generalista que é o mais lido de todos em Portugal e louvou a escrita do aficionadíssimo Carlos Anjos em Setembro do ano passado, retratando de modo fiel o que se passara nas corridas da Moita.

Carlos Anjos agradeceu a honrosa distinção, fazendo questão de a partilhar com os «veteranos da crítica taurina» e referindo em particular a presença na sala de Miguel Alvarenga, a quem abraçou depois de receber o galardão.

Foi uma noite de glamour e alto nível, com a sala completamente cheia e que contou com a presença de Ricardo Levesinho, o empresário que gere – com o brilhantismo usual – a emblemática praça de toiros da Moita e ao qual muitos dos premiados deixaram mensagens com o desejo de esta temporada regressarem à «Daniel do Nascimento», de preferência já na Feira de Maio.

Ao «Farpas», o empresário revelou que «já tem os cartéis na cabeça» e que muito em breve vai anunciar os primeiros, prometendo, como sempre, «acontecimentos únicos» nas duas praças que gere, a da Moita e a de Vila Franca.

Destaque para algumas presenças especiais no jantar de ontem, como as de vários elementos dos Forcados Amadores da Moita, incluindo o cabo João Raposo, que não receberam nenhum prémio, mas nem por isso deixaram de marcar honrosa presença; bem como, por exemplo, do cavaleiro Tristão Telles de Queiroz (que toma a alternativa a 16 de Março em Santarém), que também não foi premiado, mas marcou presença em nome da amizade que o une a Duarte Fernandes. Bonitos exemplos. Excepções que confirmam a regra infelizmente seguida pelos homens das arenas em Portugal, que por norma só vão a estes eventos quando são premiados…

Presentes também, entre outros, João Lobo, antigo e recordado presidente da Câmara da Moita, que esteve acompanhado pelo seu antigo chefe de gabinete João Romba, que foi toureiro amador da Escola da Moita e todos conheciam por «Lagartijo» (dos tempos de «Procuna» e «Velázquez»); e também José Romão, presidente do Clube Taurino da Moita.

Em suma, foi uma jornada importante de enaltecimento à arte tauromáquica e muito em particular à emblemática e carismática praça de toiros da Moita, ainda e sempre uma das mais importantes do país e uma das que, a par da de Vila Franca (por coincidência, ambas geridas por Ricardo Levesinho), mais importância dá ao toureio a pé.

De referia ainda que o acto da entrega dos troféus foi apresentado, com a eficiência e o ritmo habituais, sem tempos mortos e com dinâmica, por António Lúcio.

E para o ano há mais!

Fotos M. Alvarenga

Ganadeiro Francisco Calejo Pires recebeu o prémio das mãos
de Jorge Gonçalves, da Sociedade Moitense de Tauromaquia
Pedro Brito de Sousa (filho), antigo forcado e novilheiro, com
António Lopes Cardoso (Aposento da Moita), autor da melhor
pega da Feira da Moita/2023
Isabel Vaz (S.M.T.) entregou o prémio a Duarte Alegrete,
melhor peão de brega

Valter Rodrigues (S.M.T.) fez a entrega do troféu a João
Oliveira (melhor par de bandarilhas)
Pedro Brito de Sousa e Carlos Anjos, do «Correio da Manhã»
(menção honrosa pelo trabalho de divulgação da Feira)

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