Aproveitando um fim-de-semana prolongado e de descanso por terras de Espanha, demos esta manhã uma vista de olhos pelos principais jornais deste país, passando em revista o que a crítica taurina escreveu sobre a presença do nosso cavaleiro Rui Fernandes ontem em Sevilha.
Patrícia Navarro, no diário «La Razón», destaca a Porta do Príncipe conquistada por Guillermo Hermoso de Mendoza, refere que Diego Ventura, no seu regresso a Sevilha, protagonizou uma grande tarde, falhando com os rojões de morte, e assinala que Rui Fernandes esteve «sóbrio e efectivo com o seu lote».
O primeiro toiro de San Pelayo teve «nobreza e as suas complicações», escreve a cronista, destacando que o cavaleiro português «resolveu com ofício numa faena correcta, com harmonia e elegância nos encontros. Matou à primeira e escutou uma ovação».
«Também esteve muito acertado com o rojão de morte no quarto. Pediram o troféu, que não foi concedido. A faena foi muito trabalhada, porque o toiro, muito desentendido, assim o exigia. Esteve Rui à altura das circunstâncias e de uma praça como este», escreve Patrícia Navarro sobre a segunda actuação de Fernandes.
Jesús Bayort, no «ABC», considera que foi exagerada a Porta do Príncipe para Guillermo Hermoso e sobre Rui Fernandes escreve que «demonstrou o seu conceito clássico e elegante».
Zabala de la Serna, por seu turno, escreve no «El Mundo» que «Hermoso bateu Ventura» e sobre Rui Fernandes limita-se a escrever duas linhas no último parágrafo da sua crónica: «Rui Fernandes passou discretamente (saldos e saldos)».
Foto Maestranza-Pagés
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