«Acredito que a maior marca que deixo é a humildade» – são palavras de Pedro Espinheira, cabo dos Forcados Amadores do Ribatejo, que amanhã se despede em Salvaterra de Magos, numa entrevista a Rui Lavrador no site «Infocul». Na foto de cima, o valoroso forcado com seu pai, José Espinheira, também recordado forcado, ex-cabo dos Amadores de Agualva-Cacém, grupo já desaparecido.
«Encaro esta última corrida como cabo dos Forcados Amadores do Ribatejo com um misto de sensações profundamente marcantes. Por um lado, sinto a satisfação de missão cumprida após 12 anos dedicados ao grupo, dos quais 10 passei como cabo, liderando e partilhando inúmeros momentos que se transformaram em amizades duradouras e memórias inesquecíveis. Nunca tive dias tristes aqui, mesmo nos momentos mais desafiantes, a alegria da superação sempre dominou» – afirma o valoroso forcado , acrescentando:
«Encaro também este momento com a responsabilidade que ele exige, com grande alegria de reencontrar antigos companheiros que partilharam este caminho comigo e com o orgulho que observo os actuais e novos membros que irão dar continuidade à história deste grupo tão especial. Cada passo que dei aqui foi acompanhado de alegria e companheirismo, e levo comigo não só a experiência, mas também o espírito de camaradagem que sempre nos caracterizou».
Pedro Espinheira passa amanhã o testemunho a Rafael Costa, que é o seu sucessor no comando dos Forcados Amadores do Ribatejo. Nesta entrevista ao site «Infocul», Espinheira fala do seu futuro no mundo tauromáquico:
«Vou continuar a apoiar e acompanhar o Grupo do Ribatejo, o que para mim é uma questão de honra e compromisso. Além disso, como é do conhecimento público, sou apoderado do cavaleiro Filipe Gonçalves. Por agora, esta será a minha principal função dentro do mundo dos toiros. Embora não esteja a explorar outros horizontes neste momento, certamente que não descarto a possibilidade de abraçar novos desafios no futuro».
Fotos M. Alvarenga e Emílio de Jesus/Arquivo
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