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Ricardo Levesinho sobre a corrida histórica do próximo domingo na Moita: «Sinto que vai ser um dia fantástico!»

“Sinto que vai ser um dia fantástico!” – diz-nos o empresário Ricardo Levesinho, promotor da corrida do próximo domingo na praça da Moita, uma tarde por que todos esperaram quatro anos, tantos quantos Diego Ventura esteve ausente das arenas do seu país natal, regressando agora ao lado de Rui Fernandes e de Paco Velásquez, que toma a terceira alternativa, depois de ter tomado a de matador no México (2014) e a de rejoneador no ano passado em Huelva.

O dinâmico empresário da Tauroleve, nos últimos dois anos proclamado melhor empresário português na Gala da Tauromaquia (foto de cima), fala-nos das suas expectativas para a corrida, conta como conseguiu o que todos tentaram e não lograram atingir nas últimas quatro temporadas (contratar Ventura para vir a Portugal), passa em revista a sua passagem pela Direcção da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET) e faz uma análise a este início de temporada, considerando que “a tauromaquia está em força” e conquistou “um público novo”, destacando a presença nas praças de muita juventude nas últimas corridas.


Entrevista de Miguel Alvarenga


– Expectativas para dia 28 na Moita? Vai esgotar a lotação?

– A reação dos aficionados está a ser muito boa e sinto que vai ser um dia fantástico, não só em termos de lotação, mas também artisticamente, para todos os que adoramos a tauromaquia. 

– Nos últimos quatro anos, houve várias empresas a tentar contratar Diego Ventura sem sucesso. Que magia utilizou para conseguir o que ninguém tinha conseguido?

– Muito querer e falar verdade é sempre um caminho que facilita. Isto não é magia, é simplesmente mostrar interesse e cumprir com tudo o combinado, sem alterações nem entraves de qualquer espécie, a partir do momento em que as regras do jogo estão definidas. Eu confio no Diego e no seu representante e eles, como grande profissionais que são, a única coisa que exigem é que do lado de cá exista o mesmo estatuto e responsabilidade e, quando assim é, a tal magia que fala existe e acontece.


– Toma a alternativa nesta corrida o cavaleiro e ex-matador Paco Velásquez, por si apoderado, apadrinhado por Rui Fernandes. O cartel foi idealizado por si e pelo toureiro?

– O desejo de estar o Diego foi sempre um desejo que me foi comentado pelo Paco e rematar o cartel com uma figura como o Rui Fernandes, que tem uma história muito bonita com a Moita, foi uma decisão bonita.

– Depois desta corrida, vai contratar Ventura para mais alguma corrida nesta temporada?

– O Diego sabe o que quero e ambiciono e decerto faremos algo muito especial. Contar com o Diego Ventura como com grandes figuras da tauromaquia nacional e internacional nas nossas corridas é para nós um grande orgulho, é uma satisfação pela categoria que nos dão a todos com a sua presença. 

– Deixou a presidência da APET, mas ficou com a «herança» de uma auditoria às contas exigida pelo empresário António Nunes. Que comentário à situação?

– Já nos tínhamos demitido no ano passado, ficando unicamente mais um ano a pedido da Assembleia-Geral. Saímos por nossa iniciativa porque não nos revemos na forma como pessoas com níveis de responsabilidade que deviam ser de elevada postura se mostram no dia a dia com posturas erradas, irresponsáveis, egocêntricas e, acima de tudo, com falta de compromisso com a classe e com a tauromaquia. 

O importante para essas pessoas é o espírito de guerrilha e de fomento do ego procurando sempre a defesa do «eu» e da divisão para reinar. E isto choca com a visão que tínhamos na Direcção, que defendia compromisso, gestão e defesa de um património cultural que tinha que ser defendido com unhas e dentes. 

Em relação ao pedido do António Nunes, pouco existe a dizer. É associado, tem direito a pedir o que quer. Tem as contas em seu poder, como todos os sócios tinham, pois estas eram partilhadas sempre, mas o Antonio Nunes primou pela ausência desde 2013, salvo raras excepções onde se fez representar e por isso não tinha as contas, porque não esteve nem nunca as pediu, contrariamente aquilo que disse, mas que deve ter sido um erro primário. Já me comentou pessoalmente em Garvão que tem tudo em seu poder e que, até agora, não tem conhecimento de incorreções, o que valida mais uma vez as contas sempre aprovadas por unanimidade pelos associados e pelo Conselho Fiscal, que referiu a excelência, rigor e transparência no seu parecer. Inclusive, adianto que a associação tinha um saldo médio em 2020 inferior a 5.000€ e passou em dois anos para um saldo médio de 30.000€ e com cerca de 50.000€ na conta. Isto, sendo um facto testemunhado pelos associados, além do trabalho desenvolvido, proporcionou um voto de louvor unânime por parte da Assembleia-Geral. Decerto que haveria mais trabalho e muitos desafios pela frente ainda por fazer, mas, como justifiquei antes, a paciência acabou.  

– Já pode desvendar alguns dos projectos da temporada comemorativa dos 15 anos de alternativa de João Ribeiro Telles? Sempre vamos ter uma “encerrona”?

– Temos a temporada alinhada com base num projecto pessoal e profissional que o João projectou para a sua carreira neste ano especial. Estou encantado com o que faremos e iremos apresentar no mês de Junho tudo o que acontecerá.


– No ano passado anunciou com muita antecedência todos os cartéis da temporada de Vila Franca e este ano não o fez. Porquê?

– Saber aprender e corrigir erros deve ser algo obrigatório e sentimos que apresentar toda a temporada no início privou artistas que se destacaram durante a temporada e isto provoca alguma injustiça. Desta forma, apresentaremos, sim, a Feira de Outubro da mesma forma, bem como a Feira da Moita. 

– Primeiras novidades para a Feira de Setembro na Moita e para a de Outubro na “Palha Blanco”?

– Na Moita, definido está a existência de duas corridas mistas e uma à portuguesa e em Vila Franca procuramos fazer acontecimentos à semelhança do ano passado, pois queremos que tanto a «Daniel do Nascimento» como a «Palha Blanco» sejam cada vez mais consideradas as praças mais importantes do país, porque aqui teremos os grandes espectáculos e os  grandes artistas que temos tido a sorte de criarem grandes momentos de emoção e seriedade. 

– Que análise faz a esta primeira parte da temporada? Satisfeito com a adesão de público às praças?

– Sinto que existe grade interesse não só pelos aficionados, mas por um novo público com uma classe etária mais baixa o que demonstra a força da tauromaquia na juventude e o acreditar num futuro. 

O que temos de fazer, as empresas, é sentirmo-nos comprometidos e sermos profissionais defendendo uma credibilidade e criando empatia e interesse para que sejamos competentes na defesa da Festa. 

Temos que procurar o melhor para as nossas organizações e querermos que as dos outros tenham o mesmo sucesso que as nossas. Só assim, e com espírito de grandiosidade, é que tornamos a nossa paixão, que é a tauromaquia, viva e com grande projeção.

Fotos D.R. e M. Alvarenga

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