Luto nos Amadores de Alcochete pela morte do seu antigo forcado José Francisco Barrinha da Cruz (81 anos), membro da fundação do grupo (com o saudoso cabo João Mimo) e que se fardou pela primeira vez precisamente na corrida de estreia – a 21 de Agosto de 1971 no Montijo.
«Foi um dos fundadores, um pilar e um dos grandes impulsionadores do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete» – lembram hoje os companheiros na página do Grupo no Facebook, relembrando que «enquanto elemento antigo, foi sempre uma presença assídua nas corridas e eventos do Grupo, demonstrando o seu vincado amor e dedicação ao GFA de Alcochete».
«Ti Zé, como era conhecido entre todos, tinha uma personalidade muito característica, deixando bem viva a sua memória através da amizade, da pureza, da sabedoria e das longas e cultas conversas que tinha com cada pessoa que lhe era próxima» – acrescenta o seu Grupo, ressalvando: «Que sorte a nossa de termos ‘bebido’ da sua água!».
Já retirado das arenas, o seu legado foi prosseguido por seu filho, Valentim da Cruz, que seguiu as pisadas do pai como forcado dos Amadores de Alcochete.
«O Grupo de Alcochete voltou a ficar mais pobre. Partiu mais um fundador» – lamentam os companheiros e amigos.
Também nós perdemos um bom Amigo, Homem conhecedor, respeitador, culto e que sabia de toiros e viveu sempre apaixonado pelos Forcados e pela nobreza da arte de pegar toiros.
A toda a ilustre Família enlutada, em especial a seu filho Valentim, endereçamos as mais sentidas condolências.
Que em paz descanse.
Fotos M. Alvarenga e D.R.
José Barrinha da Cruz na Monumental de Cascais, anos 70,
vendo-se atrás António José Pinto e José Rocha (à esquerda)
e António M. Cardoso «Nené» (à direita)
No Campo Pequeno, anos 80, com o filho Valentim, que lhe
seguiu os passos e foi também forcado do Grupo de Alcochete
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