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Santarém e Coruche: as 6 pegas de ontem em Almeirim

Miguel Alvarenga – Frente a seis toiros de respeito de seis consagradas ganadarias que ontem disputaram o concurso na Arena D’Almeirim – a que prefiro sempre denominar, como antigamente, Monumental de Almeirim -, os grupos de forcados de Santarém e de Coruche estiveram em grande com seis pegas que levantaram o público das bancadas em tarde memorável de grande competição e que constituiu a primeira lotação esgotada da temporada.

Sob o comando do respeitado e grande forcado João Grave, que no Dia de Portugal se despede das arenas na Monumental «Celestino Graça», passando o testemunho a Francisco Graciosa, os centenários Amadores de Santarém realizaram uma primeira pega ao segundo intento, uma cernelha e uma terceira pega à primeira.

Os de Coruche, capitaneados pelo valoroso José Macedo Tomás, consumaram a sua primeira pega à segunda e as duas outras à primeira, tendo o último forcado, Tiago Gonçalves, realizado aquela que foi a mais emotiva pega da corrida.

O primeiro toiro, da ganadaria Passanha (510 quilos), disparou forte no momento de investir e derrotou violentamente o experiente António Queiroz e Mello, do Grupo de Santarém, que depois, na segunda tentativa, se fechou com decisão, recuando e templando a investida do possante e bom toiro, consumando a sorte muito bem ajudado pelos companheiros.

Outro forcado com experiência e provas dadas, o coruchense João Mesquita, foi para a cara do segundo toiro da tarde, bonito e codicioso exemplar da ganadaria Santa Maria (540 quilos), que lhe infringiu também um derrote violento na primeira intervenção, acabando por realizar a pega à segunda, com valor e brilhantismo, muito bem ajudado pelos sete companheiros.

Bravo (digno vencedor desse prémio), de apresentação imponente e cheio de sentido, o terceiro toiro era da ganadaria (agora espanhola) Condessa de Sobral (520 quilos), metia respeito e foi pegado de cernelha (sorte que nem todos os grupos hoje em dia praticam e que dá sempre gosto ver, para variar) pelos Amadores de Santarém, por João Manoel (cernelheiro) e Francisco Paulos a rabejar. O toiro tardou a encabrestar, não alinhava de forma alguma com os cabrestos, apesar do esforçado labor dos campinos e dos bandarilheiros – e há muito que já estava de olho nos dois forcados. A dupla acabou por entrar quando o toiro estava encostado às tábuas, sem os cabrestos por perto, consumando uma cernelha emotiva e dominando e parando o Condessa já no meio da arena. Os de Santarém continuam a manter a bonita tradição das cernelhas, uma sorte imortalizada neste grupo pelos sempre lembrados Ricardo Rhodes Sérgio e Jorge Duque, mais tarde por Carlos Empis e Joaquim Pedro Torres e, entre outros, também pelo enorme Nuno Megre.

Para pegar o quarto toiro da tarde, um sério e exigente exemplar da ganadaria Casa Prudêncio (o maior da corrida, com 590 quilos, que conquistou merecidamente o prémio de apresentação), saltou à praça João Prates (que rabejara o primeiro toiro do seu grupo), grande forcado, uma das estrelas dos Amadores de Coruche, um portento de raça e de técnica, forcado com alma e grande coração. Muito bem a templar a investida, fechou-se com a raça costumeira, teve os companheiros a ajudar com coesão e eficiência e realizou à primeira uma grande pega, como é seu timbre.

O quinto toiro da corrida, do Engº Jorge de Carvalho (470 quilos), foi ontem a ovelha negra do rebanho (coisas que acontecem, apesar da ganadaria atravessar excelente momento). Fechou-se em tábuas durante a lide de Bastinhas e levou apenas os dois compridos da ordem e dois curtos, não deu para mais. Estava quase «inteiro» e com a força do comboio. Caetano Gallego, uma das revelações da última temporada do Grupo de Santarém, fez uma pega notável. Tudo faria prever uma carga de trabalhos, mas o valoroso forcado superou todas as expectativas e realizou uma pega brilhante ao primeiro intento, fechando-se com decisão e imenso querer, muito bem ajudado pelo grupo.

Bonito, mas estranho e de investidas pouco francas, o último toiro era da ganadaria Varela Crujo Herdeiros (475 quilos). Pequeno, franzino, mas com coração de leão e uma alma de gigante, foi Tiago Gonçalves, dos coruchenses, quem o cabo José Tomás elegeu para o pegar. Bonito no cite, valente a aguentar a investida, recuando com temple e raça, o pequeno-grande forcado fez a mais emotiva e mais aplaudida pega da corrida, fechando a tarde com chave de ouro. Mal sentiu o Tiago na cara, o toiro desviou a rota para a esquerda, fugiu ao grupo, mas o forcado jamais saíu, fechado com braços de ferro, aguentando a carga e os derrotes, já com a praça de pé a aplaudir. Os companheiros não tardaram a apanhá-lo, ajudando com todas as forças e a pega foi consumada com muita emoção. Pega grande, forcado enorme, grupo em tarde de êxito. Depois da aplaudida volta à arena com Francisco Palha, o público exigiu outra volta a Tiago Gonçalves, mas o forcado recolheu à trincheira, junto dos seus, com o dever cumprido e a humildade dos eleitos.

Fique agora com a reportagem das sequências das seis pegas – num dia em que vamos estar aqui em cheio mostrando tudo o que ontem se passou na memorável corrida de Almeirim.

Fotos M. Alvarenga


António Queiroz e Mello (Santarém) na primeira pega da tarde,
à segunda, sorte brindada à cavaleira Mara Pimenta, com quem
deu aplaudida volta à arena


Segunda pega concretizada também à segunda (e também
brindada a Mara Pimenta) por João Mesquita (Coruche)


Toiro de Condessa de Sobral (prémio bravura) foi pegado de
cernelha por João Manoel e Francisco Paulos (Santarém)


Compêndio de arte e poderio, João Prates (Coruche) fez a
primeira grande pega da corrida à primeira ao toiro de Prudêncio
(prémio apresentação), dedicando a sorte ao antigo cavaleiro
Fernando de Andrade Salgueiro


A grande pega de Caetano Gallego (Santarém), à primeira, ao
manso e perigoso toiro do Engº Jorge de Carvalho, brindada à
Santa Casa da Misericórdia de Almeirim


Tiago Gonçalves (Coruche) na melhor e mais emotiva pega da
corrida, ao último toiro (V. Crujo), à primeira e arrojada
tentativa

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