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15 mayo 2024

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5ª feira: tertúlias de Azambuja evocam centenário de Etelvino Laureano

A Tertúlia «Festa Brava» e a União de Tertúlias de Azambuja promovem na próxima quinta-feira, 2 de Maio, pelas 19h00, uma romagem ao Cemitério de Azambuja para deposição de uma coroa de flores junto à sepultura do saudoso novilheiro e director de corridas Etelvino Laureano, que nesse dia completaria 100 anos.

O cronista taurino Ludgero Mendes será o orador nesta breve homenagem à memória de Etelvino Laureano (foto de cima) – e não José Jerónimo, como está referido no cartaz (em baixo).

As reservas para o jantar (que vão ter lugar em Azambuja) podem ser feitas até amanhã, dia 30, pelo telefone 963 349 990 ou pelos email’s tertuliafbrava@gmail.com e @uniaotertuliasdeazambuja

«Nasci em Mira de Aire, mas sinto-me de Azambuja. Vim para cá com seis anos» – contava Etelvino Laureano em 2008 numa grande  entrevista ao jornal «O Mirante».


Depois foi para Lisboa e o entusiasmo de ser toureiro levou-o a «dar os primeiros passos» na antiga escola de toureio do Grupo Tauromáquico «Sector 1». Aos 12 anos de idade toureou pela primeira vez numa garraiada em Vila Franca de Xira. «Fiquei entusiasmado, ainda apanhei uma voltareta», recordou.


«Queria seguir a carreira de matador de toiros. Em 1947 fui para Sevilha. Foi a primeira vez que toureei melhor. Uma estocada perfeita. Nunca tinha matado. Cortei duas orelhas» – relatava na mesma entrevista.


Em Setembro desse ano de 1947, actuava como novilheiro na praça de Vila Viçosa ao lado do matador «Carnicerito do México», que morreria nesse dia vítima de cornada.


«Fiquei impressionado com o que lhe aconteceu. Levou uma cornada no ventre com várias trajectórias. Um desastre… A enfermaria não era nada. Era um quarto com pensos e um enfermeiro. Nem uma ambulância havia. Foi num carro particular para o hospital. Foi operá-lo um cirurgião militar. Morreu poucas horas depois da corrida» – relatou Etelvino Laureano.


A 19 de Março do ano seguinte, 1948, Etelvino Laureano apresentou-se como novilheiro em Madrid, tinha 24 anos e ainda sonhava com a carreira de matador de toiros. Mas o sonho terminou mercê de uma gravíssima cornada infringida por um toiro malhado da famosa ganadaria Pablo Romero.


«Se fosse numa aldeia, tinhas ido para Deus», disse-lhe o médico de Madrid. 


«Tive a sorte de ser em Madrid, já nesse tempo a enfermaria da praça era um verdadeiro hospital», explicou.


«Estive a levar penicilina durante 48 horas, de duas em duas horas. Pensei no Carnicerito. Tinha sido no ano anterior. Poderia acontecer-me a mesma coisa. E todos os dias olhava para a cornada. Tinha cá uma cicatriz! Esse toiro matou-me a alma!» – recordou, pondo nesse dia ponto final na carreira de novilheiro, tornando-se depois bandarilheiro e mais tarde director de corridas.


Enquanto bandarilheiro, Etelvino Laureano integrou as quadrilhas de vários cavaleiros e matadores, mas foi na de Simão da Veiga Jr. que mais estado esteve, dez no total.


O saudoso bandarilheiro morreu com 88 anos em 8 de Maio de 2012 no Hospital de Vila Franca de Xira.


Foto M. Alvarenga/Arquivo



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