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9 mayo 2024

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António-Pedro Vasconcelos, o cineasta que gostava de touradas

Miguel Alvarenga – Curvo-me respeitosa e saudosamente perante a memória de António-Pedro Vasconcelos, que morreu esta noite no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internado. Tinha 84 anos, a família referiu que «partiu a poucos dias de completar 85 anos de uma vida maravilhosa». 

Foi, a par de José Fonseca e Costa, também já falecido, um dos maiores cineastas portugueses do século passado.

Realizador, produtor, crítico de literatura e de cinema, professor, cronista  comentador televisivo e fundador do Centro Português de Cinema, António-Pedro Vasconcelos nasceu a 10 de Março de 1939 em Leiria – completaria 85 anos no próximo domingo.

Uma das última causas que defendeu publicamente foi criação da Associação Peço a Palavra, que se bateu contra a privatização da TAP.

«Perdido por Cem» foi em 1973 a sua primeira longa-metragem. Seguiu-se o documentário «Adeus Até ao Meu Regresso» em 1974, o filme «Oxalá» em 1981 e «O Lugar do Morto» em 1984, provavelmente o seu filme mais emblemático e que foi, durante muitos anos, um dos maiores sucessos do cinema português, visto por mais de 300 mil pessoas.

Em 1999, com a longa-metragem «Jaime» expôs o problema da exploração do trabalho infantil, sendo galardoado com o Prémio Especial do Júri no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (Espanha).

As suas últimas produções foram «Parque Mayer» (2018), uma comédia que retrata «amores não correspondidos, pequenos dramas pessoais e uma constante luta contra a censura e a hábil tentativa de a controlar» e «Km 224», em 2022.

Português de gema, defensor das nossas tradições e dos nossos costumes, António-Pedro Vasconcelos honrou por diversas vezes a tauromaquia com a sua presença em praças de toiros – a última delas, como o nosso querido Emílio registou (foto de cima) foi no ano de 2018 no Campo Pequeno, onde assistiu com o Padre Vitor Melícias a uma das noites triunfais do matador espanhol Juan José Padilla.

A toda a sua ilustre Família enlutada, endereçamos as mais sentidas condolências.

Que em paz descanse.

Fotos D.R. e Emílio de Jesus/Arquivo

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