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30 abril 2024

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Leonardo Hernández no Cartaxo a 1 de Maio em «duelo» com João Telles: «É uma ilusão enorme para mim regressar a Portugal e tourear esse mano-a-mano!»

Depois de alguns anos ausente das praças do nosso país, o rejoneador Leonardo Hernández (filho) vai esta temporada regressar a arenas portuguesas e até nomeou dois apoderados lusitanos para por cá gerirem a sua carreira, o bandarilheiro João Ganhão e o aficionado João Carrinho. A primeira corrida será já no dia 1 de Maio no Cartaxo e logo um mano-a-mano com João Ribeiro Telles com toiros do Engº Jorge de Carvalho. Filho do antigo rejoneador do mesmo nome que em Portugal foi sempre referenciado como “o espanhol que mais toureou à portuguesa”, Leonardo confessa uma paixão especial pelo toureio português que lhe foi incutida desde pequeno pelo progenitor. Depois do Cartaxo, tem mais corridas agendadas. 2024 vai ser o ano do seu regresso aos cartéis portugueses e às competições com as nossas figuras. Antes disso acontecer, o “Farpas” foi conhecer as suas expectativas.

Entrevista de Miguel Alvarenga


– Filho do rejoneador Leonardo Hernández, que em Portugal foi sempre referenciado como “o espanhol que mais toureava à portuguesa”, que responsabilidades lhe traz esse facto sempre que se apresenta entre nós?

– O meu pai sempre teve um amor tremendo a Portugal e à sua tauromaquia e incutiu-me isso desde pequeno. Sempre em nossa casa preparámos os nossos cavalos pensando na tauromaquia portuguesa e sentimo-nos muito identificados com o toureio de Portugal, procuramos fazer as coisas de frente e por direito, como também se devem fazer na vida, identificando-nos com a forma de tourear dos portugueses.


– Há quantos anos não toureia em Portugal? Penso que desde aquela noite triunfal no Campo Pequeno com Rui Fernandes e Moura Caetano, não?

– Tive a sorte de tourear em várias ocasiões em Portugal, inclusive de triunfar, mas agora será de uma forma especial, das mãos de João Ganhão e João Carrinho, queremos fazer as coisas bem para poder triunfar e desfrutar em Portugal, onde há poucos anos toureei em alguns bonitos festivais.


– E regressa este ano em força, logo em Maio e com um aliciante confronto de mano-a-mano no Cartaxo com um dos grandes triunfadores nacionais, João Ribeiro Telles. Que expectativas, Leonardo?

– Pois, assim é e para mim é uma ilusão tremenda tourear esse mano-a-mano com um grande toureiro que admiro muito e numa praça que me ilusiona ao máximo. Os treinos vão ser com concentração e dedicação tremendas para poder fazer coisas importantes nessa tarde.


– O facto de ter este ano foi apoderados portugueses, João Ganhão e João Carrinho, significa que pretende fazer uma campanha mais alargada em praças do meu país?

– Sim. Ter João Ganhão e João Carrinho a meu lado é uma enorme satisfação e transmitem-me muita segurança, já que temos ideias do toureio muito similares, além de nos unir uma grande amizade. Estou feliz de os ter a meu lado neste caminho tão bonito.


– Neste momento já tem mais corridas agendadas?

– Sim, estamos trabalhando sobre isso com ilusão e compromisso.


– Faça um breve balanço da sua trajectória… quantos anos de alternativa, Leonardo?

– Tenho tido uma trajectória muito intensa e bonita, com triunfos registados em muitas praças de grande importância e relevância e onde vivi com muita paixão e entrega a minha profissão.


– Como vai o rejoneio em Espanha? Houve nos últimos anos um decréscimo de corridas de cavaleiros, creio, bastando para isso lembrar que a Feira de Santo Isidro em Madrid chegou a ter quatro e agora tem apenas duas…

– Pois, assim tem sido e é uma pena o que se passou em Santo Isidro, mas é algo que depende da empresa e das suas decisões… e, em geral, creio que há um elenco importante de rejoneadores e podem montar-se cartéis muito atractivos se sairmos da rotina de fazer sempre os mesmos cartéis.


– A “guerra” entre Pablo Hermoso e Ventura foi prejudicial para o rejoneio e a Festa? Passou a haver os cartéis de um e os cartéis de outro… O Leonardo de que lado está?…

– Penso que é prejudicial para o rejoneio a “guerra” que podem ter entre eles, mas não deixa de ser a vida e a carreira de dois grandes companheiros e toureiros, o que não tem nada a ver comigo, é coisa deles…


– Mesmo apesar de ter perdido uma vista, em consequência de um grave acidente há já alguns anos com um pau de uma bandarilha, não o impediu de continuar a sua carreira e de chegar, inclusivamente, a figura do rejoneio. Um “Padilla a cavalo”? Como encarou o acidente? Pensou desistir alguma vez?

– Foi um golpe muito duro, que me marcou para toda a vida, tanto profissional, como pessoalmente.


– Com que cavaleiros mais gostaria de competir em Portugal?

– Gostaria de competir com as grandes figuras de Portugal, já que a minha admiração pela tauromaquia portuguesa é muito grande.


– Um regresso ao Campo Pequeno está nos seus projectos?

– É a catedral do toureio a cavalo e uma praça com que sonho diariamente, claro que me encantaria poder voltar e sentir essa aficionados maravilhosa.


Fotos D.R. e Plaza 1



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