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16 mayo 2024

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Moura Caetano põe o dedo na ferida: «Cavalos não podem continuar a viajar de barco para os Açores, sob pena de não podermos levar os melhores «

João Moura Caetano é o cabeça de cartaz da Corrida do Ramo Grande que se vai realizar a 19 de Julho (sexta-feira) na Monumental da Ilha Terceira, em Angra do Heroísmo (cartaz em baixo), na qual se procederá à mudança de cabo do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande (da Praia da Vitória), sucedendo Rui Dinis e Manuel Pires, que se despede das arenas.

A restante composição do elenco, já conhecida da opinião pública, é formada pelo cavaleiro David Gomes, pelo matador espanhol António Ferrera e pelo GFA do Ramo Grande, lidando-se a cavalo quatro toiros de João Gaspar e a pé dois de Rego Botelho.

Numa declaração à aficon terceirense, transmitida nas redes sociais (video em baixo), Moura Caetano manifesta a sua satisfação e orgulho por voltar a tourear na Ilha Terceira, onde alcançou já importantes triunfos, mas põe o dedo numa importante ferida (que é urgente curar), quando critica e lamenta o facto de os cavalos não serem transportados por via aérea, mas sim de barco, ao longo de uma semana e correndo graves riscos de sofrerem aguamentos ou outros problemas fatais.

Na sequência destas declarações em video, João Moura Caetano adiantou ao «Farpas» que «se trata de uma crítica positiva, com a qual espero contribuir para que este problema seja um dia definitivamente sanado e os cavalos passem a viajar de avião para a Terceira».

«Hoje em dia, todos os cavalos são transportados de avião. Recordo, por exemplo, os cavalos de Pablo Hermoso de Mendoza e de outros rejoneadores, que viajam para o México e para a Colômbia de avião; os cavalos de Dressage da minha irmã Maria, que viajam de avião para os países onde se realizam as provas. Da forma que as coisas se continuam a processar com a ida dos cavalos de barco para a Ilha Terceira, nunca podemos levar os nossos melhores cavalos e a aficion terceirense merece o melhor, por isso acho que é importante e é urgente que todo este processo seja renovado e os cavalos não continuem a ir de barco. Não me importo de prescindir até de parte do meu cachet para que os cavalos viagem de avião», acrescenta o cavaleiro.

Foto M. Alvarenga e video D.R./@João Moura Caetano


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